Nasha: uma história em constante evolução

No ano em que a Eslovênia conquistava sua independência – após décadas sob o domínio iugoslavo –, a Nasha iniciava suas atividades, produzindo componentes para extintores de combate a incêndio, portáteis e sobre rodas, tais como: indicadores de pressão, difusores e mangueiras para extintores. Mas não é só o ano de 1991 que une o país dos Balcãs e a empresa. A Nasha é fruto do empreendedorismo da família Hlebanja, que homenageou sua origem eslovena no nome da empresa, que na língua pátria quer dizer nosso, e nas cores da sua logomarca, as mesmas da bandeira do país – branco, azul e vermelho.

A linha de produção especializada, assim como a tecnologia própria para o desenvolvimento da mais completa gama de componentes originais desse segmento, fez com que a Nasha, em pouco tempo, se tornasse líder no mercado brasileiro e passasse a exportar para diversos países da América Latina. Da mesma forma, o trabalho singular e a qualidade dos produtos, além da concordância com as normas estabelecidas do setor, ganharam a confiança dos clientes e importantes certificações como a do Sistema de Gestão de Qualidade NBR ISO 9000 pela ABNT e das normas da ABNT para a linha completa de componentes para extintores.

Nos anos 2000, a Nasha conquistou o mercado industrial, atendendo o setor automobilístico, para o qual passou a fornecer mangueiras, tubos e perfis técnicos extrudados em PVC, polietileno e polipropileno. Em 2012, buscando a continuidade do trabalho e o desenvolvimento constante, a Nasha inaugurou uma nova planta industrial em Extrema (MG), com 3.500 m2 de área construída. 

Alexander Hlebanja e Gilmar Abrahão estão no comando da Nasha há 18 anos, mas o pai de Alexander, Janez Hlebanja, também participou da história da empresa. Janez chegara ao Brasil em 1954, sem nada, e dez anos depois criara a Metal Yanes, que ficou muito conhecida por sua linha de camping, e foi vendida na década de 90 para uma multinacional. O empreendedorismo é uma marca da família, Alexander, seus irmãos e agora seu filho Alexander, da Fungo de Quintal, todos têm seus próprios negócios. 

Em 2015, porém, a Nasha seria obrigada a se reinventar. Com o fim da obrigatoriedade do uso de extintores em veículos, a empresa sofreu uma queda brusca no faturamento, tendo que demitir muitos funcionários. A solução foi investir mais no setor de mangueiras, que a Nasha já vinha produzindo. Atualmente, esse setor responde por 80% do faturamento da empresa. Para Alexander, “o passado é importante para corrigirmos os erros, mas é preciso manter o olhar no futuro”. Seguindo essa orientação, a Nasha investe em aprimoramento contínuo – de equipamentos, processos e pessoas – e sempre busca novos mercados, sendo que recentemente entrou para o agronegócio.

Alexander cresceu acompanhando o pai, Janez Hlebanja, que sempre queria lhe mostrar coisas diferentes. Começou a trabalhar desde cedo, pois europeus mantém a tradição de que as crianças devem ajudar tanto no trabalho quanto nos afazeres da casa.  Talvez por isso, o trabalho, apesar de muitas vezes ser árduo, é algo que ele faz com dedicação e carinho. “É trabalho de dia a dia, de cuidar, de zelar pela empresa, de enfrentar os desafios internos e externos”, diz. 

Associado da Slobraz desde a época do seu pai – que foi um pioneiro ao trazer produtos eslovenos para o Brasil e participou ativamente de atividades para a promoção do comércio bilateral entre o Brasil e a Eslovênia –, Alexander Hlebanja acredita na importância para o futuro de se manter a conexão entre as gerações, a de seus pais e a de seus filhos.

A Nasha atende o mercado de componentes para extintores, indústrias, agronegócios, médico-hospitalar, construção civil, casa e jardim. 

Para conhecer a linha completa de produtos, visite o site da empresa: www.nasha.ind.br 

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