Newsletter – Notícia SLOBRAZ – Protagonismo do associado em primeiro lugar

Apresentamos a associada da Câmara de Comércio Eslovênia-Brasil /Slobraz, Suzana Pendić. Diretora internacional de vendas e diretora de transferência de tecnologia e know-how no Brasil da companhia eslovena Arex Defense, Suzana vive no Brasil desde 2010 e, antes da Arex, trabalhou com os assuntos econômicos na Embaixada da Eslovênia em Brasília.

Destaques da Arex Defense:

  1. De origem eslovena, a Arex Defense é uma companhia de engenharia com foco na indústria de defesa e foi a primeira empresa, após 87 anos, a obter a licença para a produção de armas no Brasil, por meio de transferência de tecnologia para a DFA Defense, localizada em Goiás.
  • Por motivo dos seus 25 anos, a Arex passou a se chamar Arex Defense, reunindo as marcas Arex e a Rex Firearms, que respondiam pelas linhas de armas e de produtos em defesa em geral, respectivamente. A mudança foi uma estratégia para trabalhar uma única marca forte, com o intuito de internacionalizá-la, buscando novos mercados além do europeu e do norte-americano, onde a empresa já possui tradição.
  • Contato:

www.arex.si

email [email protected]

A tradição tecnológica eslovena transferida para o Brasil

Em outubro, Suzana Pendić completará 12 anos que está no Brasil. Trabalhando inicialmente no setor privado e depois nos assuntos de economia da Embaixada da Eslovênia no Brasil, há pouco mais de três anos, Suzana voltou para o setor privado, assumindo as posições de diretora internacional de vendas e diretora de transferência de tecnologia e know-how no Brasil na Arex Defense. Por essa razão, nesse período ela tem vivido alguns meses no Brasil e outros na Eslovênia, onde sua família permaneceu.

A Arex Defense é uma companhia de engenharia eslovena fundada há mais de 25 anos por Ivan Kralj. O nome da empresa, aliás, é uma tradução do sobrenome de seu criador – que quer dizer rei em esloveno – para o latim rex, com a junção à letra A, que é a primeira do alfabeto. Sua principal atividade é o desenvolvimento e produção de armas, pistolas, rifles, munições de treino, além de componentes e máquinas para fabricação de munição. A precisão, o alto padrão e a inovação presentes tanto nos produtos como nos processos de produção, igualmente sofisticados e inovadores, contribuíram ao longo dos anos para que a Arex Defense se tornasse respeitada nos mercados da Europa, dos Estados Unidos e outros.

No Brasil, a Arex Defense chegou mais precisamente em 2020 – apesar de seus produtos já estarem sendo comercializados no país há alguns anos por meio de importação –, com a transferência de tecnologia para a produção de armas para a empresa brasileira DFA Defense, criada em 2017 e localizada em uma área de 30 mil m2 no distrito agroindustrial de Anápolis, em Goiás. A DFA Defense foi a primeira empresa, após mais de 80 anos, a obter a licença para fabricar armas no Brasil, um mercado que há algum tempo organizações estrangeiras do setor têm tentado se instalar.

O diferencial tecnológico, a alta engenharia dos materiais e dos processos produtivos da Arex Defense já se encontram presentes nas armas produzidas desde janeiro deste ano pela DFA. Dentre elas estão os vários modelos da DFA Arex Delta Gen. 2, que se destacam no mercado por sua ergonomia, maior precisão, durabilidade e segurança oferecidas aos seus operadores.

Os produtos visam o mercado civil, composto pelos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores), além de instituições e forças de segurança, o que inclui a venda direta para policiais e militares. A principal diferença entre os mercados esloveno e brasileiro é o tamanho, são 200 milhões de habitantes aqui contra apenas dois milhões lá. E, na Eslovênia, a posse de arma está mais ligada à caça esportiva e ao tiro esportivo. Mas da mesma forma que no Brasil, ela exige uma série de requisitos: prova, exame médico, ter ficha limpa, processo psicológico, além de estar associado a um clube de tiro.

Suzana parece ter encontrado satisfação em viver no Brasil. Para ela, porém, a forma de se trabalhar exige um pouco mais de paciência, uma vez que algumas coisas são muito lentas no país. Há também a complexidade, por exemplo, na questão de tributos, que costuma ser a maior reclamação das companhias estrangeiras para entrar no Brasil. No entanto, ela diz: “o mercado é complexo, mas seguindo o caminho certo, com pesquisa e entrada certa, é um mercado onde se pode ter bastante sucesso”.

27 de Setembro a Suzana apresentou Arex junto com o proprietário da DFA defense Augusto Delgado , na delegação eslovena de negócios , Seminário de oportunidades entre Eslovênia e Goiás, pelo convite da Slobraz e Embaixada de Republica Eslovênia em Brasília, na Federação das Indústrias do Estado de Goiás https://fieg.com.br/noticia-eslovenia-terra-de-infinitas-possibilidades-e-fantasticas-oportunidades-de-negocios

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