Newsletter – Notícia SLOBRAZ – Protagonismo do associado em primeiro lugar

Apresentamos o associado da Câmara de Comércio Eslovênia-Brasil /Slobraz, Martin Mavrič. Argentino, filho de eslovenos, Martin chegou ao Brasil em 2006, onde constituiu família e fundou o Grupo Trieste, referência na fragmentação de rochas sem utilização de explosivos.

Destaques do Grupo Trieste:

  1. Fundado há 13 anos, o Grupo Trieste tem como principal diferencial a tecnologia Pyroblast/Soft Breaker, que possibilita o desmonte de rochas – assim como implosões em construções civis – com mais segurança. Diferentemente dos explosivos, bastante usados em tais ocorrências, a Pyroblast opera com necessidade de raio de segurança menor e apresenta baixa vibração do solo, além de não necessitar de escolta armada para o transporte. Por essas razões, tem sido aplicada em áreas populosas ou que envolvem riscos.

  • O Grupo Triste comercializa não apenas o produto, na forma de cápsulas cilíndricas contendo a composição química pirotécnica, como também vende a tecnologia Pyroblast para empresas prestadoras de serviço, com treinamentos que mostram o funcionamento do sistema de acionamento e o conhecimento da aplicação. Além disso, a Trieste presta serviços em casos mais técnicos, como a da limpeza de alto-fornos.

  • Contato:

www.grupotrieste.com

Telefone: +55 37 3281-1018

E-mail: [email protected]

Mais eslovenos no mundo

Fugindo da Segunda Guerra Mundial, os pais de Martin Mavrič deixaram a Eslovênia em 1945, indo primeiro para a Áustria e pouco depois para a Argentina, onde se estabeleceram e deram início à primeira geração da família Mavric no exterior. Martin é o caçula dos cinco filhos, que foram educados na escola tradicional argentina e em uma escola eslovena. Além do idioma, os costumes da Eslovênia mantiveram-se sempre presentes no cotidiano deles.

Martin chegou ao Brasil em 2006 para se casar. É pai de Tomás, de 13 anos, e de Sofia, de 9 anos, e assim como seus pais, Martin também fez questão de preservar as tradições eslovenas em sua casa. Ele mesmo ensinou esloveno para os filhos, que se tornou o idioma principal nas conversas entre eles, como conta orgulhosamente: “Eu tento humildemente manter a cultura eslovena acesa, pois somos cada vez menos eslovenos no mundo, então dois fazem bastante diferença”.

Graduado em administração na Argentina, Martin cursou também a Academia de Aviação nos Estados Unidos, área na qual pretendia atuar até a chegada da crise que acometeu a aviação, após o atentado às Torres Gêmeas, em 2001. No Brasil, ele chegou a trabalhar em uma pequena montadora de aviões de pequeno porte, conseguindo um feito até então inédito, importar motores que não viessem pelos Estados Unidos e sim pela Áustria, por meio da Eslovênia, o que gerou um custo mais baixo para a empresa.

No entanto, a vida seguiu outro rumo. Morador da pequena cidade mineira conhecida como o maior polo pirotécnico mundial, depois da China, Martin acabou sendo apresentado a uma nova tecnologia que serviria como opção para a área de mineração e construção civil na fragmentação de rochas. Logo, ele enxergou a possibilidade de unir o setor de engenharia ao conhecimento pirotécnico, começando a desenvolver a tecnologia que viria a ser o grande diferencial do Grupo Trieste. Há 13 anos no mercado, atualmente eles são os únicos fabricantes da Pyroblast/Soft Breaker, que foi totalmente desenvolvida, patenteada e está em conformidade com a legislação brasileira.

Atuando em quase todos os Estados, a empresa é a principal alternativa ao uso de explosivos convencionais para a mineração e para as obras de construção civil e de infraestrutura (esgoto, saneamento, rodovia), quando há necessidade de se quebrar rochas ou de implosão. Segundo Martin, fundador e presidente do grupo, “quando o uso dos explosivos convencionais não é possível, seja pela proximidade com a população, restrições ambientais ou porque a própria legislação não permite o uso de explosivos, a Trieste atua. É a opção mais eficiente e de menor custo”.

Muitas das obras realizadas no país contaram com a participação da Trieste, entre as quais: trechos da via expressa Transolímpica; metrô de Salvador; saneamento básico em parceria com a Sabesp, em São Paulo; duplicação da estrada da Serra do Cafezal, além da usina de Belo Monte. Para Martin, a missão da Trieste é “ajudar o desenvolvimento do país”.

Recém-chegado à Slobraz, Martin pretende expandir os horizontes do Grupo Trieste, levando sua tecnologia para a Europa, e a Eslovênia pode ser o primeiro passo para que isso aconteça. A primeira vez em que visitou o país, ele relembra, foi nos anos 80, quando tinha quatro anos e foi conhecer seu irmão, que se ordenou na Eslovênia como vicentino. Outra ocasião que ficou marcada em sua memória foi a viagem, após se formar na escola eslovena, com a sua turma, que foi a primeira a ir para a Eslovênia pós-independência.

Ao longo dos anos, Martin tem viajado para a Eslovênia, país que ele considera muito bonito, cercado pela natureza, organizado, e onde as pessoas se sentem em casa. Ele também expressa seu amor pelo Brasil, terra de grandes oportunidades, e diz que a união entre esses dois países, por meio da Slobraz, pode ser beneficiosa para todos.

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