Newsletter – Notícia SLOBRAZ – Protagonismo do associado em primeiro lugar

Apresentamos a associada da Câmara de Comércio Eslovênia-Brasil /Slobraz, Cristina Vidrich. Pertencente à quarta geração eslovena no Brasil, Cristina tem buscado, nos últimos anos, resgatar o aprendizado sobre a cultura dos bisavós paternos, com a qual teve pouco contato ao longo da vida. Formada em Letras, ela trabalha na área administrativa da UNICAMP e, como autônoma, realiza serviços de tradução e revisão de português e inglês.

Destaques de Cristina Vidrich:

  1. Graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em Letras – Licenciatura e Bacharelado, com cursos de Especialização em Tradução e em Gestão Pública, Cristina atua no apoio ao ensino, pesquisa e extensão na Universidade de Campinas.
  2. Paralelamente, ela realiza serviços de tradução e revisão nas línguas inglesa e portuguesa; é secretária da diretoria da União dos Eslovenos do Brasil e é voluntária em projetos para disseminação do conhecimento e de mentoria solidária.
  3. Contatos:

E-mail: [email protected] e [email protected]r

WhatsApp: +55 (19) 98208-0812

Aprendendo com os eslovenos

Cristina Vidrich é bisneta de eslovenos. Originalmente, seu sobrenome era Vidrih, mas a grafia acabou sendo modificada pelos cartórios brasileiros desde o registro de seu avô como Vidrik, na cidade de Brotas, e depois o de seu pai, Vidrich, em Pompeia, ambas no interior do estado de São Paulo. O bisavô e a bisavó de Cristina, nascidos na região de Postojna, eram adolescentes quando chegaram ao Brasil, no século 19, com suas respectivas famílias e foram morar num vilarejo que na época pertencia a São Carlos, onde se casaram anos depois. Mais tarde, já com filhos, foram para outra cidade paulista, Itápolis, distanciando-se do convívio com seus familiares eslovenos. Da mesma forma, os avós paternos de Cristina, após seu casamento, mudarem-se para Pompeia, onde foram desbravadores de um município que ainda estava em formação. O fato de morarem distantes dos familiares, a dificuldade de deslocamento nos anos 30 e a dedicação ao próprio negócio sete dias da semana, ela acredita terem sido os motivos de não terem transmitido muitas tradições eslovenas aos filhos e netos, algo que ela tenta resgatar atualmente por meio do contato com a comunidade eslovena no Brasil.

Desde que se associou à União dos Eslovenos do Brasil (UEB), em 2014, Cristina vem participando dos eventos festivos e tem se familiarizado com a culinária e a língua eslovena, mesmo que ainda não façam parte de seu dia a dia. Em 2015, ela visitou a Eslovênia, conheceu vários familiares, sendo a realização de um sonho. Ficou encantada com o modo de viver dos eslovenos: o respeito ao meio ambiente, a preferência por atividades saudáveis, o acolhimento e a disposição para ajudar o outro, e o domínio que grande parte da população tem da língua inglesa. “São pessoas práticas e batalhadoras, mas ao mesmo tempo, leves e alegres”, diz.

Durante o período da pandemia da Covid-19, Cristina passou a assistir mais frequentemente aos encontros online promovidos pela Slobraz e pela Slovenian Global Business Network. Segundo ela, o aprendizado foi grande, não só pelo conteúdo apresentado, mas por ela poder ver como os membros interagem, mantendo uma rede ativa de contatos com eslovenos-brasileiros e com eslovenos espalhados pelo mundo, inclusive na Eslovênia. Além disso, os assuntos tratados nos encontros sempre abriram seus horizontes e encontravam aderência com suas atividades profissionais.

Moradora de Campinas, Cristina atualmente trabalha no Instituto de Física da UNICAMP, mas já atuou com projetos estratégicos da relação da universidade com a sociedade, ligados à Extensão, e na área de divulgação científica, ligada a Centros de Pesquisa e Inovação, além de fazer traduções e revisões para empresas e pessoas físicas. Antes de ser servidora pública, atuou por cerca de 30 anos como proprietária e professora de escola de idioma e foi secretária bilíngue em indústrias do setor químico da região.

Em seu trabalho voluntário, Cristina participa do Grupo de Mentoria Solidária, que auxilia pessoas a transformarem suas ideias em negócios. “Muitas vezes essas pessoas não têm condições de contratar ou encontrar uma consultoria com integrantes de tantas vertentes de conhecimento ou de desenrolar o processo de geração do negócio”, explica. Um outro grupo de que ela participa há alguns anos, criado por professora(e)s universitária(o)s do Brasil, desenvolve peças teatrais com temáticas científicas nas quais os personagens falam sobre ciência e sua aplicabilidade na vida cotidiana a pessoas de qualquer nível acadêmico e idade. Dentre os maiores interesses de Cristina encontram-se os projetos que visam à disseminação de conhecimento e temas voltados aos 17 ODS da agenda da ONU 2030.

Como associada da Slobraz, há cerca de quatro anos, Cristina vê a possibilidade de manter-se atualizada sobre tudo o que seus membros compartilham, como iniciativas, tratativas e as perspectivas que existem no mercado do Brasil e do mundo, especialmente por serem de segmentos tão múltiplos.   

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